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O Morro Não Tem Vez / Falador Passa Mal / Fecharam Mais Um / O Ronco da Cuíca (pot-pourri)

Marlene

Letra

    O morro não tem vez
    E o que ele fez
    Já foi demais
    Mas notem bem vocês
    Quando derem vez ao morro
    Toda a cidade vai cantar
    Vai cantar, vai cantar
    Vai cantar, vai cantar

    Sambista é aquele
    Que a cegonha deixou
    Na chaminé do barracão
    E brincou com o tamborim
    E no mês de fevereiro
    Gasta todo o dinheiro
    Na compra de cetim

    Sambista é aquele
    Que a cegonha deixou
    Na chaminé do barracão
    E brincou com o tamborim
    E no mês de fevereiro
    Gasta todo o dinheiro
    Na compra de cetim

    Colorindo a cidade
    O morro desce
    Arrastando a multidão
    Ô, ô, ô, ô, ô
    Ô, ô, ô, ô, ô

    Todo dia ele desce pra trabalhar
    Levando a marmita na mão
    Deixa o seu suor
    Mas traz do dinheiro do pão

    Todo dia ele desce pra trabalhar
    Levando a marmita na mão
    Deixa o seu suor
    Mas traz do dinheiro do pão

    Todo dia ele desce pra trabalhar
    Levando a marmita na mão
    Deixa o seu suor
    Mas traz do dinheiro do pão

    Todo dia ele desce pra trabalhar
    Levando a marmita na mão
    Deixa o seu suor
    Mas traz do dinheiro do pão

    No fogo que ele esquenta a marmita
    Esquenta também seu tamborim
    Enquanto o prego não bate
    Ele canta vai cantando assim

    Eu vou e volto, as crianças estão dormindo
    Só abençoou quando é dia de domingo
    Eu vou e volto, as crianças estão dormindo
    Só abençoou quando é dia de domingo

    Fecharam mais um no morro
    Ninguém sabe, ninguém viu
    Quem morreu, ficou
    Quem matou, fugiu

    Fecharam mais um no morro
    Ninguém sabe, ninguém viu
    Quem morreu, ficou
    Quem matou, fugiu

    Quando a polícia chegou
    A todos interrogou
    Todos diziam numa boca só
    Tô por fora, doutor
    Não vi, não sei de nada não, senhor
    Tô por fora, doutor
    Não vi, não sei de nada não, senhor

    Falador passa mal
    No morro nada se vê
    Quem enxerga muito hoje
    Amanhã pode morrer

    Falador passa mal
    No morro nada se vê
    Quem enxerga muito hoje
    Amanhã pode morrer
    Quem enxerga muito hoje
    Amanhã pode morrer

    Roncou, roncou
    Roncou de raiva, a cuíca
    Roncou de fome
    Alguém mandou
    Mandou parar a cuíca, é coisa dos home

    Roncou, roncou
    Roncou de raiva, a cuíca
    Roncou de fome
    Alguém mandou
    Mandou parar a cuíca, é coisa dos home

    A raiva dá pra parar, pra interromper
    A fome não dá pra interromper
    A raiva e a fome é coisas dos home

    A fome tem que ter raiva pra interromper
    A raiva é a fome de interromper
    A fome e a raiva é coisas dos home

    É coisa dos home'
    É coisa dos home'
    A raiva e a fome
    A raiva e a fome
    Mexendo a cuíca
    Vai tem que roncar

    Roncou, roncou
    Roncou de raiva, a cuíca
    Roncou de fome
    Alguém mandou
    Mandou parar a cuíca, é coisa dos home

    Roncou, roncou
    Roncou de raiva, a cuíca
    Roncou de fome
    Alguém mandou
    Mandou parar a cuíca

    Composição: Aldir Blanc / Arnoldo / João Bosco / Tom Jobim / Vinícius de Moraes. Essa informação está errada? Nos avise.

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