Nunca Volvieron

Nunca Voltaram

Nunca Volvieron

Eu odiaria ter que ser honesto comigo mesmoOdiaría tener que serme sincero
Porque sei que a verdade vai me machucarPues, la verdad, sé que me va a doler
Não me peça para fingir que sou cegoNo me pidas que pretenda que soy un ciego
Quando, até mesmo para um cego, é fácil verCuando, hasta para un ciego, es fácil ver

Que houve um crime em seu peitoQue ha habido un crimen en tu pecho
E eu não entendo bem por que você negaY yo no entiendo bien por qué lo niegas
O que foi roubado, considero um fatoLo que robaron, yo lo doy por hecho
E aí estão os vestígiosY ahí están las huellas

Eles escaparam impunes, porque há ladrões à espreitaY se salieron con la suya, porque hay ladrones al acecho
Que agem sem qualquer decência, escalando telhadosQue andan sin decencia alguna, encaramándose en el techo
Não me traz consolo, essa mania que de me deixa alertaY no me sana, esta manía que me alerta
De que, de repente, posso ter deixado uma janela abertaQue, de pronto, dejé abierta una ventana

Eles saíram impunes, mas deixaram provasY se salieron con la suya, pero dejaron evidencia
Substituíram minha sanidade por um peso na consciênciaReemplazaron mi cordura por un cargo de conciencia
E isso me faz acordar toda noiteY me despierta cada noche
Porque não sei se a porta precisava de mais trancasPorque dudo si faltaron más seguros en la puerta

Nunca soube se eles entraram sem fazer barulhoNunca supe si se enteraron sin hacer ruido
Ou se fui eu que não quis ouvirO si fui yo quien no quiso escuchar
Porque todos os nossos vizinhos perceberamPorque se dieron cuenta todos nuestros vecinos
Enquanto eu só descobri agoraEn cambio, yo me acabo de enterar

Não sei onde foi parar seu coraçãoSu corazón, yo no sé dónde fue a parar
E cansei de perguntar a elaY me cansé de preguntarle a ella
Que o roubaram, considero um fatoQue lo robaron, yo lo doy por hecho
E aí estão os vestígiosY ahí están las huellas

Eles saíram impunes (não há dúvida)Y se salieron con la suya (no hay duda)
Porque há ladrões à espreita (à espreita)Porque hay ladrones al acecho (al acecho)
Que agem sem qualquer decência, escalando telhadosQue andan sin decencia alguna, encaramándose en el techo
Não me traz consolo (não me consola), essa mania que de me deixa alertaY no me sana (no me sana), esta manía que me alerta
De que, de repente, posso ter deixado uma janela abertaQue, de pronto, dejé abierta una ventana

Eles saíram impunes, mas deixaram provasY se salieron con la suya, pero dejaron evidencia
Substituíram minha sanidade por um peso na consciênciaReemplazaron mi cordura por un cargo de conciencia
E isso me faz acordar (me acorda) toda noiteY me despierta (me despierta) cada noche
Porque não sei se a porta precisava de mais trancasPorque dudo si faltaron más seguros en la puerta

Eles nunca voltaram, nunca mais voltaramY nunca volvieron, y nunca más volvieron
Eu fiquei com quase nadaMe quedé con casi nada
Joguei fora tudo que me lembrava de vocêBotando cada cosa que hablaba de ti

Eles nunca voltaram, nunca mais voltaramY nunca volvieron, y nunca más volvieron
O que você deu em troca foi o venenoY tu complicidad fue el veneno
Que também matou tudo o que havia de bom em mimQue también dañó todo lo bueno de mí

Eles nunca voltaram, nunca mais voltaramY nunca volvieron, y nunca más volvieron
Para que serve minha inocência¿De qué sirve mi inocencia
Quando sua ausência continua aqui?Cuando tu ausencia sigue aquí?

Eles nunca voltaram (não), nunca mais voltaram (é que assim)Y nunca volvieron (no), y nunca más volvieron (y es que así)
Substituíram minha sanidade por um peso na consciênciaReemplazaron mi cordura por un cargo de conciencia
E isso me faz acordar toda noiteY me despierta cada noche
Porque não sei se a porta precisava de mais trancasPorque dudo si faltaron más seguros en la puerta

Eu odiaria ter que ser honesto comigo mesmoOdiaría tener que serme sincero
Porque sei que a verdade vai me machucarPues la verdad sé que me va a doler