Regrets

Loin très loin du monde
Où rien ne meurt jamais
J'ai fait ce long
Ce doux voyage
Nos âmes se confondent
Aux neiges éternelles
L'amour cachait
Son vrai visage

Oh viens, ne sois plus sage
Après tout qu'importe
Je sais la menace
Des amours mortes
Gardons l'innocence
Et l'insouciance
De nos jeux d'antan, troublants

N'aie pas de regret
Fais moi confiance, et pense
A tous les no way
L'indifférence des sens
N'aie pas des regret
Fais la promesse, tu sais que
L'hiver et l'automne n'ont pu s'aimer

Debout la tête ivre
Des rêves suspendus
Je bois à nos amours
Infirmes
Au vent que je devine
Nos lèvres éperdues
S'offrent des noces
Clandestines

N'ouvre pas la porte
Tu sais le piège
De tous les remords
De l'anathème
Je me fous des saisons
Viens je t'emmène
Là, où dorment ceux qui s'aiment

N'aie pas de regret

Arrependimentos

Longe, muito longe do mundo
Onde nada nunca morre
Eu fiz essa longa
E doce viagem
Nossas almas se confundem
Às neves eternas
O amor esconde
Seu rosto verdadeiro

Venha, não seja mais sábio
Depois de tudo que importa
Eu conheço a ameaça
De amores mortos
Mantenhamos a inocência
E certa imprudência
De nossos jogos do passado, problemáticos

Não tenha arrependimentos
Confie em mim e pense
Em todos os 'no way'
A indiferença dos sentidos
Não tenha arrependimentos
Faça uma promessa, você sabe
Que o outono e o inverno não tem podido se amar

Acima da cabeça embriagada
De sonhos interrompidos
Eu bebo a nossos amores
Infirmes
Ao vento que adivinho
Nossos lábios consternados
Se oferecem núpcias
Clandestinas

Não abra a porta
Você conhece a armadilha
De todos os remorsos
Dos anátemas
Não ligo para as estações
Venha, vou te levar
Lá onde dormem aqueles que se amam

Não se arrependa

Composição: Laurent Boutonnat / Mylène Farmer