Diário de Outono
Nitera
Nao mais vou ao fim
Qual paz que possa ter em mim?
Uma luz que faca tudo se apagar
Uma voz que me convenca a escutar
Eu fujo sem tempo, cansado sofrendo
Minha alma pequena
Escorre serena
E choro e entendo
Mas sigo vivendo
Uma voz que eu mesmo enterrei
(Nao ha mais ninguem)
Minha luz eu nao sei como apaguei
(Vou atras de alguem)
Mas tarde eu voltarei para buscar
Foi quase nao insisti para ficar
Me olho e condeno entao
Me salvo e enveneno em vao
Minha alma pequena
Escorre serena
E choro e entendo
Mas sigo vivendo
Volta e me mostra que existe resposta
Uma prova...minha prova
Nao vou sonhar...
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