The Day Everything Became Nothing

O Dia em que Tudo Virou Nada

O dia em que tudo virou nada,
Eu estava embaixo de um poste de luz,
Desejando ter um cigarro.
Não consigo lembrar de nada de estranho sobre isso.
Se havia algo no ar,
Se o céu tinha se nublado,
Eu não percebi, estava entediado demais pra me importar.
Nem trovão rugiu. Nem raio estourou.
Nem mísseis caíram do céu. Não foi um ataque surpresa.
Havia apenas, de repente, essa falta horrível.
As coisas mudaram, isso é certo.
O dia em que tudo virou nada, você não conseguia identificar o que tinha dado errado.
As vielas ainda estavam sujas; o lixo ainda cheirava;
Não havia pânico nas ruas; só muita tristeza...
Nos rostos das pessoas, em seus olhos... uma mistura de horror e total surpresa.
Não foi um apocalipse. Ninguém ouviu uma voz do céu,
Não houve milagres no 7-eleven,
Ninguém gritou, ninguém sequer perguntou o porquê.
Era como se tudo tivesse, de alguma forma, morrido silenciosamente.
Então deixe morrer!
Não consigo lembrar muito do que aconteceu depois.
Eu estava a caminho de visitar uma mulher que conhecia.
Tudo que tínhamos em comum era sexo bom,
E agora eu não conseguia nem lembrar do endereço dela.
Um grupo de nós, apenas estranhos, se juntou e formou um comitê para discutir o problema.
Falamos sobre coisas como destruição mútua garantida e responsabilidade emocional.
Eu não conseguia lembrar meu nome, então me chamei de bob.
É estranho ser um bob, mas vou me acostumar com isso.
Eu tenho que.