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Letra

    Duas léguas e meia para o cacimbão
    Três noites inteiras dentro do busão
    Se no pau de arara canta o sabiá
    Como é que pode no trem não assobiar?

    Se no café da manhã é suco industrial
    E dizem que leite com manga é o que faz mal
    Se o homem acostuma o despertador
    Então á boca da noite o galo me acordo

    Eu não quero ir embora não
    Pois é da terra que se colhe o pão!

    Em jururu pensou
    E não saiu olhando a serra dos matões

    É massa demais do bananeira beber
    Balde vira galão olhando o tietê
    Mangarão do L trocando o LH
    Tudo bem pra você se o R puxar

    Eu não quero ir embora não
    Pois é da terra que se colhe o pão

    Em jururu pensou
    E não saiu olhando a serra dos matões

    Composição: José Alves de Oliveira. Essa informação está errada? Nos avise.

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