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Seguro Desemprego

Os Vilarim

Fui pra São Paulo pra buscar meio de vida
E minha flor de margarida deixei pro lado de lá
Peguei a estrada vim pra terra da garoa

Tô sozinho, tô à toa nesse grande caminhar
Peguei a estrada vim pra terra da garoa
Tô sozinho, tô à toa nesse grande caminhar

Eita formigueiro grande
Eita tem formiga pra danar
A diferença é que elas carregam folhas
E também vivem sem escolhas no seu próprio habitat
A diferença é que elas carregam folhas
E também vivem sem escolhas no seu próprio habitat

E tem um tal de teco, teco de sapato
Bem diferente do mato
Onde eu antes caminhava
Minha alpargata presa pela rabichola
Minha companheira sacola
E o cipó de cana brava

E tem um prédio de uns 100 metros de altura
Vixe que me dá tontura se me atrevo a olhar pro alto
Já caí na tontura lembrando a baraúna
Lá do pé do alto

Eu vou dar baixa na carteira de trabalho
Vou seguir meu itinerário
E vou voltar pro meu sertão

Vou ao Nordeste reviver meu aconchego
E com o seguro-desemprego
Vou comprar um violão

Lá no meu canto é que eu me sinto mais feliz
Saco o dinheiro do PIS
E compro um par de alianças
E vou juntinho com minha flor de margarida
Recomeçar nova vida
Nesse mundo de andança

E se a grana acabar
Eu vou ficar na mão
Vender meu violão
Meu toca-fitas novo
Dizer adeus ao povo desse meu torrão
Pegar um caminhão
E ir pra sampa de novo

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