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No Lombo do Tempo

Paulo Siqueira

Eu dei de rédeas ao tempo
Me destinei ao passado
Passei para a adolescência
Cruzei os seus aramados
Fui parar na minha infância
Apeei emocionado
Com o pranto do desgosto
O meu rosto foi molhado

Então me vi cavalgando
No meu tempo de mocinho
Senti meu peito inocente
Cheio de amor e Carinho
Subi o morro dos anos
Estradas de muitos espinhos
Só o arroio dos sonhos
Que cruzada o meu caminho

Voltei para adolescência
Nesta minha cavalada
Onde o Sol da liberdade
Aos poucos se apagava
As trevas da solidão
De mim não se separava
A paixão dentro do peito
Queria fazer morada

Na instancia que hoje vivo
Cultivo a felicidade
Vou tentando alimentar
Uma tropa de saudade
Se dou descanso para o tempo
Não vejo o passar dos anos
Se o vento da sorte sopra
Pras chuvas de desenganos

Pois nos meus tempos de moço fui amado
Fui querido
Porém os anos passaram
Sou um peão esquecido
Eu sinto o frio da velhice
Desprotegido da sorte
Só vou apear do tempo
Pra deitar no chão da Morte

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Composição: Aldoeny Freitas / Paulo Siqueira. Essa informação está errada? Nos avise.

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