Quando Amei
Plinio Oliveira
Às vezes esqueço de quem sou
Mas nunca me esqueço de você
Qual noite que é fria no verão
Qual lágrima sem explicação
É a vida que a gente carrega
E nos prega a peça da ilusão
O tempo que vai nos levar
Escorre da mão sem notar
A voz que nos chama, reclama
E nunca vai calar.
Pensei que eu pudesse encontrar
Teu rastro na poeira estelar
Mas sei que és o astro, o rastro
A poeira e o ar.
Então calei
Olhei pro mundo
Me deslumbrei
Se cheguei perto de te entender
Foi quando amei
Então cantei
Olhei meu mundo
E despertei
Se cheguei perto de te entender
Foi quando amei.
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