Chuva de Novembro (Parte 2)
Projota
Sozinha te vejo melhor
Quando vai o Sol
Me perco dentro dos meus pensamentos no lençol
Eu tava vendo aqui
Aquele filme que falei pro cê baixar
Mas até hoje mesmo eu nunca vi
Sonhar de longe é muito triste
Sonhar juntos é melhor
Eu sonho com seu jeito e seus defeitos sei de cor
Já tô cansada de
Viver sentada aqui nessa cidade
Que me estacionei e
Nunca mais saí
Vem me buscar
Me leva embora
Me faça sua
Olho pra rua e da janela a chuva lá fora
Melhor seria se eu nunca tivesse visto
Nos seus olhos tanto amor
Pois esse amor é o que mais me apavora
Então agora
Uma ligação sua que
Diz que tá na estrada vindo aqui me ver
E não demora
Digo que vou dormir
Mas não te digo que só durmo pro tempo
Passar depressa
Pois não vejo a hora, vai!
Acordo às 3 da manhã
Suando fria, escrevendo
Então transformo
O diário em meu divã
É que aquela briga de ontem foi foda
Eu não queria te dizer que eu não queria
Ter você, mas eu queria que você
Disesse que se importa
E que eu sinto que essa chuva
É meu reflexo batendo na sua porta
E foi pensando nisso que
Comecei chorar
Pra se então a chuva para
E o Sol possa retornar, sei lá
É impossível, quando eu olho pra trás
Me sinto e te sinto mais
E hoje eu já não minto mais
Fala a verdade
Eu presa aqui nessa cidade
Sonhando com o mundo inteiro
E lutando por liberdade
Foi o que eu disse por telefone (diz)
Que a minha felicidade não pode ser resumida
No amor de um homem
Que eu não nasci pra ser mulher do lar
E nunca sonhei com filhos e
Uma casa pra cuidar
E foi pensando nisso que
Eu machuquei seu coração
Sou uma menina que implorou
Demais por atenção
E o que eu tento agora te explicar
Tão imaturo não entende que o amor não é algo
Pra se cobrar
E eu nunca disse que te amo
Pois você sonha com algo que eu quero
Mas não tava nos meus planos
Tudo bem, venha bem, já tá chegando?
De manhã vou te buscar
Meu coração tá te esperando, vai!
A cada segundo a chuva aumenta
E essa angustia que me abala
Me consome, me destrói e atormenta
A janela fechada, você na minha visão
De olhos fechados
Ouço as batidas do seu coração
Aqui nesse silêncio do meu quarto
Sem você, culpa dessa distância
Que me impede de te ver
Me impede de provar que eu te mereço
E que eu não me importo com dinheiro
Pois a alegria não tem preço
E eu pensando em você nesse momento
Aproveito o tempo
Pra escrever pra ti todo o meu pensamento
Confesso que tenho medo
Mas me sinto pronta pra enfim
Te revelar o meu segredo
Espero que em cada palavra
Que eu disser, enfim
Você possa se sentir um pouco
Mais perto de mim
E sem saber que tudo
Estava perto do fim
Eu te envio uma mensagem
Que dizia assim
Eu te diria sim
A cada respiração
Em cada situação
Em cada recordação
Eu te diria sim
Do fundo do coração
Profundo e com emoção
Pro mundo me ouvir então
Eu te diria sim
Na luz ou na escuridão
Com a força do meu pulmão
Enquanto houver respiração
Eu te diria sim
Pra que cada vez que eu disser
Você saiba que eu jamais te diria não
Te amo
E até hoje espero responder
Pela manhã saí de casa doida pra te ver
Chegando na rodoviária ouvi numa TV
Um acidente fatal que me fez perder você
E sem saber que você leu o que escrevi
Hoje só me arrependo do que eu não faço aqui
De onde estiver saiba que eu nunca me esqueci
E em cada chuva de novembro eu me lembro de ti
Me lembro de ti
Me lembro de ti
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