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Canção Marginal

Quinteto Violado

Letra

    Vou na margem deste rio
    Neste rio chamado tempo
    Tempo que parece sempre
    Amazônico lamento

    Lamento de quem se afoga
    Que se afoga em contratempo
    Lamento de quem se afoga
    E se afoga em contratempo

    Vou na margem da borracha
    Da borracha e do minério
    Do minério rica história
    Rica história deste império

    Deste império onde a lenda
    Onde a lenda é caso sério
    Deste império onde a lenda
    Onde a lenda é caso sério

    Eu sonhei que tantas águas
    Fossem águas sem porém
    Eu pensei que tanta terra
    Fosse terra de ninguém
    Mas no mundo dessas águas
    Toda terra é terra alguém
    Mas no mundo dessas águas
    Toda terra é terra alguém

    Composição: Marcelo Melo e João de Jesus Paes Loureiro. Essa informação está errada? Nos avise.

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