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Nas Tardes Lindas do Taruma

Raineri Spohr

Letra

    Um salso chora a velha sanga junto ao passo
    Correndo mansa com vertentes de água buena
    Nutrindo as flores para o pouso das borboletas
    Em suas cirandas tingindo aguadas morenas

    Renasce o trevo com a parição do banhado
    Rumo ao açude de asas negras um biguá
    Paisagem bela, fragrância de interior...
    Riqueza verde, carqueja e caraguatá...

    Tarumã... Do campo largo e maçanilha,
    Da figuerilha escondida entre o chircal
    Onde a ruína adormecida da tapera
    Segue sonhando no catre do macegal

    Tarumã... Das tardes lindas de janeiro,
    Das pitangueiras adoçando as campereadas
    Magia santa onde o campo ganha vida
    Ao visitar-te em tua grandeza de invernada

    Meus olhos pampa se confundem nas paragens
    Tantas imagens refletidas de onde vim
    Chorei a sanga que transborda do meu ser
    Ao perceber o rincão que há dentro de mim...

    Venho das tardes que sesteiam sobre os cerros
    Sou um dos ausentes que habitam as taperas
    Desta invernada me faço um memorial vivo
    Deste retrato o espelho do que eu era...


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