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Alvorada Fronteira

Roberto Martins

Letra

    O tropel da cavalhada
    Retumbando no varzedo
    Num hino de pago e terra
    É um clarim de manhã cedo

    Acordando a Â"pátria-pampaÂ"
    Chama a peonada pra lida
    Porque o dia pede cancha
    No ritual da recolhida

    Afloram honra e raiz
    quando se enfrenta um cavalo
    ao som primeiro dos galos
    cá num garrão de país

    Esta alvorada fronteira
    que vem brotando dos campos
    apaga a luz das estrelas
    e o lume dos pirilampos.

    A noite que foi se embora
    toda encilhada de lua
    cedeu poemas pra aurora
    forjando rimas charruas.

    Foi madrugar nos açudes
    afogando seua faroís
    e a negra luz das quietudes
    rompeu-se às lides de sóis.

    Os mates ficam lavados
    Â"se quedaÂ" triste o galpão
    quando a silhueta do peão
    troteia pra o descampado.

    Um pai de fogo conserva
    o braseiro em nostalgia
    mais tarde se vira o mate
    prá o mate do meio-dia.


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