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Minha Viola

Rolando Boldrin

Minha viola
Tá chorando com razão
Por causa duma marvada
Que roubou meu coração

Eu não respeito cantadô que é respeitado
Que no samba improvisado, me quiser desafiar
Inda outro dia, fui cantá no galinheiro
O galo fugiu o dia inteiro, sem vontade de cantar

Nessa cidade todo mundo se atropela
Contra a tal febre amarela, que não cansa de matar
E a dona Chica, que anda atrás de mal conselho
Pinta o corpo de vermelho
Pro amarelo, não pegar

Eu já jurei, de não jogá com seu Saldanha
Que diz sempre que me ganha
No tal jogo do bilhar
Sapeca o taco na bola de tal maneira
Que eu espero a noite inteira, pra bola carambolá
Conheço um véio, que tem a grande mania
De fazê economia, pra modelo de seus filho
Não usa prato, nem cuica, nem caneca
E quando senta, é de cueca
Pra não gastá os fundilho

Eu tenho um sogro cansado de rogabofe
Que procurou o Voronoff, doutô muito respeitado
E andam dizendo que o enxerto foi de gato
Pois ele pula de fato, miando pelos teiado
Adonde eu moro, tem o Bloco dos Fumante
Que quase, a todo instante
Um cigarro vem filá
E os esganado, vem bancando o inteligente
Diz que tão com dor de dente
Que o cigarro faz passá

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