Seu corpo é fruto proibido
É a chave de todo pecado e da libido
E prum garoto introvertido como eu
É a pura perdição

É um lago negro o seu olhar
É água turva de beber, se envenenar
Nas suas curvas derrapar, sair da estrada
E morrer no mar (no mar)

É perigoso o seu sorriso
É um sorriso, assim, jocoso, impreciso
Diria misterioso, indecifrável
Riso de mulher

Não sei se é caça ou caçadora
Se é Diana ou Afrodite ou se é Brigitte
Stéphanie de Mônaco, aqui estou
Inteiro ao seu dispor (princesa)

Pobre de mim
Invento rimas assim pra você
E um outro vem em cima
E você nem pra me escutar

Pois acabou, não vou rimar coisa nenhuma
Agora vai como sair
Que eu já não quero nem saber
Se vai caber ou vão me censurar (será?)

E pra você eu deixo apenas
Meu olhar 43
Aquele assim, meio de lado
Já saindo, indo embora
Louco por você
Que pena!
Que desperdício!

Composição: Paulo Ricardo / Luiz Schiavon