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Paisagem da Janela (part. Lô Borges)

Samuel Rosa

Quando eu falava dessas cores mórbidas
Quando eu falava desses homens sórdidos
Mas eu falava deste temporal

Da janela lateral do quarto de dormir
Vejo uma igreja um sinal de glória
Vejo um muro branco e no vôo um pássaro
Vejo uma grade e um velho sinal

Mensageiro natural, de coisas naturais
Quando eu falava dessas cores mórbidas
Quando eu falava desses homens sórdidos
Quando eu falava deste temporal

Você não escutou
Você não quer acreditar, mas isto é tão normal

Você não quer acreditar, e eu apenas era

Cavaleiro marginal, lavado em ribeirão
Cavaleiro negro que viveu mistérios
Cavaleiro e senhor de casa e árvores
Sem querer descanso nem dominical

Cavaleiro marginal banhado em ribeirão
Conheci as torres e os cemitérios
Conheci os homens e os seus velórios
Quando olhava da janela lateral
Do Quarto de Dormir

Você não quer acreditar, mas isto é tão normal
Você não quer acreditar, mas isto é tão normal
Um cavaleiro marginal banhado em ribeirão
Você não quer acreditar

Quando eu falava dessas cores mórbidas
Quando eu falava desses homens sórdidos
Quando eu falava deste temporal
Você não escutou

Você não quer acreditar, mas isto é tão normal
Você não quer acreditar, mas isto é tão normal
Um cavaleiro marginal banhado em ribeirão
Você não quer acreditar

Composição: Fernando Brant / Lô Borges. Essa informação está errada? Nos avise.

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