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Raminhos de Violeta

Teresinha Landeiro

Letra

    Raminhos de violeta
    Avental de seda preta
    Numa esquina da cidade
    Lá está vendendo a quem passa
    Com um ar de sua graça
    A Maria da Saudade

    Vai sorrindo displicente
    A quase toda a gente
    Que lhe compra os seus raminhos
    E às damas mais forretas
    Que desdenham com caretas
    Tira-lhe 5 tostõezinhos

    É juvenil, a Maria da Saudade
    Tão à vontade, sempre a mesma a qualquer hora
    Nesta Lisboa que a viu nascer e crescer à luz do sol
    Da freguesia de São Vicente de Fora

    Jamais usou chinelinhas
    Ou qualquer dessas coisinhas
    Que vestem as da Ribeira
    Não vive de tradições
    Ultrapassou os pregões
    Faz tudo à sua maneira

    P'ra vender as violetas
    E agradar aos lisboetas
    O avental é detalhe
    Mas o bom é ir ao bote
    E mesmo que alguém a tope
    Quem quiser malhar que malhe


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