A Revolta da Chibata
Thiago Brito
Vou navegar, eu vou, eu vou
Vem nesse mar, amor, amor
Sou Barra Funda sou samba no pé
Gira baiana, seu gingado tem axé
Orgulhosamente a Verde e Branco vai passar
Abram alas que a minha história eu vou contar
Sou o Almirante Negro, um bravo Feiticeiro
O Grande Dragão do Mar (Não, não)
Não é ilusão o que vocês veram
A Marinha tinha preconceitos e injustiças
E nos Pampas minha infância foi trocada
Por batalhas imortais, me revoltando
No Navio Minas Gerais
Na batida do tambor, ôôô
O lamento se escondia, lalaia
E na chibata do senhor
O movimento de revolta se expandia (Na batida, na batida)
Assim, o tal Catete enganava
O mundo inteiro com a anistia aclamada
Na Ilha das Cobras a vingança foi voraz
Ignoraram a bandeira da paz
E o sofrimento rumo à Amazônia
Selava destinos, fim da vida ou escravidão
Glória ao nosso povo brasileiro
Meu sonho hoje é verdadeiro
Sou Mestre-sala, João Cândido, o guerreiro
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