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Casa Branca da Serra

Tião Carreiro e Pardinho

Na casa branca da serra lugar que eu fui residente
Vou-me embora desta terra daqui vou viver ausente
Mas antes de ir eu quero que todos fiquem cientes
De um amorzinho que eu tinha tem um outro pretendente
É duro a gente gostar de quem não gosta da gente
Ai, ai de quem não gosta da gente ai, ai

Nosso amor de tantos anos acabou tão de repente
Neste golpe tão doído franqueza fiquei doente
Pra esquecer o nosso amor vou pra lugar diferente
Passar de braço na rua com outro na minha frente
Você faz por um capricho sabendo o que a gente sente
Ai, ai sabendo o que a gente sente ai, ai

Nosso amor foi como o vento que passou tão de repente
Os teus agrados fingidos é que não me sai da mente
Você foi a minha flor mas em forma serpente
Teu retrato colorido guardarei eternamente
Eu sou como a flor do campo que não tem seu pretendente
Ai, ai que não tem seu pretendente ai, ai

Agora eu acabei de crer que o amor é uma semente
Que semeia o sofrimento dentro do peito da gente
Embora vós não me queira mas te quero eternamente
Quem dizer que amor não dói franqueza digo que mente
O desprezo de um amor não há coração que aguente
Ai, ai não há coração que aguente ai, ai

Composição: José Russo / Tião Carreiro. Essa informação está errada? Nos avise.
Enviada por Nelson. Revisões por 4 pessoas . Viu algum erro? Envie uma revisão.

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