Ritual Dos Munduruku
Tribo Mundurukus
Em tempos de guerra na Mundurukãnia
Aldeias cercadas por crânios emplumados em lanças
O presságio do pajé, o presságio do pajé, a glória paikcé
A visão de uma épica batalha tribal
O medo e o terror para afugentar
Aqueles que ousam em meu solo pisar
Mais se ainda insistiram me desafiar
Sentirão a borduna, a flecha
O bambu afiado cortar
Sou o temido Munduruku da Mundurukânia
Não conheço a dor, sou decaptador
Minha emboscada é certeira
Minha alma é guerrilheira
Eu levanto na mão o troféu pariuá, pariuá, pariuáterã
Inimigos camuflados de bichos a espreita
Que surgem das tocas, das grutas, da copa das árvores
Do fundo dos igapós, dos aningais, dos canaranais
Mura, xipaia, tenhari, sateré mawé, apiaká, parintintin
É guerra, é guerra, é guerra!
A mais bela cunhã o mais bravo guerreiro terá
Ritual, Ritual dos Munduruku
Ritual dos Munduruku
Cortadores de cabeças
Ritual, Ritual dos Munduruku
Ritual dos Munduruku
Celebração da vitória triunfal
Sou gavião de voo rasante em busca da presa, a serpente voraz
A onça sorrateira, sou Munduruku!
Oh! Karú Sakaibê perdão por tanto sangue de irmão em minhas
mãos, peço em oração que celebramos a paz e a união!
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