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Zica Rima Fina

Vando MDC

Cansei de usar pretextos
De medir argumentos
De agradar pessoas, passei a ser eu mesmo
Sem me importar com os outros, eles nem tão vivendo
Dizem que tão me vendo? To longe faz um tempo!
Sentindo a leve brisa, sem peso na camisa
Num sol que cobre a pista
Eu quero a crista e a vista
Olhar tipo oásis, paisagem que alucina
Reflete em cada frase, é zica, rima fina
É minha alegoria, o modo como me conduz
Nas entrelinhas, tinta pinta a canção que eu compus
Fazendo jus ao time, que trinca, salve os beat
Vinte e poucos anos, a sete fazendo história e hit
Na city de sonhos, onde eu me imponho e ponho num altar
Num templo, meu dom e tempo pra exercitar
Empenho e suor, cê sempre vai ouvir falar
Da peste do centro, mdc, eu vim de lá
Rimo sem dó, muito b.o, tenta segurar
Arranquei deixando pó, neguinho nem me viu passar

Nos outdoor, vim pra colocar meu nome lá
E do lado à frase, tipo; “pode acreditar”
Articulado sim, convencido nunca
O dia de colher vitória é hoje, irmão, a vida é uma
Única dama que parte sem deixar vestígio
Una força e vá aonde brilhe mais intenso o seu sorriso
É isso, perspectiva, intensidade, verdade e compromisso
Conduta, identidade, luta por objetivo
Eu sei que nada é fácil, porém, nem tão difícil
Os que já fracassaram pecaram desde o início
Pelo vício de fingir o que não é, nos dedos conto quantos que ainda ficaram de pé
Viver igual um rei, ou morrer como um zé?
Dá minha cota e me deixa só seguir na fé

Sei que já andei errado demais
Mas vou me redimir e não olhar pra trás
Que a vida cobra e o tempo se esvai
Mas dessa vez eu vou mostrar que sou capaz
Eu quero a paz, dormir em paz
Pois de repente amanhã meu sonho jaz
E como faz? Não volta mais!
É barco à vela sem o remo, o mar e o cais.

Ao contrário do que pensam, eu sempre fui parte do jogo.
Acontece que quem flui pagou pra ta ali no bolo
Semblante de iniciante, só forçando cara feia
Se afogando com blunt, achando piranha sereia
E fechar com quem, se os aliados se alienaram?

Se o rap por amor só vive de salário
Se o que era antes, já não é mais como contaram
E se agora jaz, é só strass, glamour e status
Perdeu-se o tato, o contato com a realidade
O trato é parecer real e cobrir de maquiagem
O fato é que as mentiras se desfazem cedo ou tarde
Num ato que desabona a quem se tinha sábio
Eu sempre soube, que falta rima e sobra pose
Me poupe, eu roubo a cena e dispenso o close

Me ouve quando eu chegar pergunte “o que é que houve?”
Que a rua te dirá que eu ganhei ouro e nunca bronze
Não to pra ser mais que ninguém, mas veja bem
Existe arte onde a arte não é feita de refém
Onde muros não dividem sonhos
Nem por cifra, nem por cores
Onde cada um cultiva seus rivais ou seus amores
É roda viva, esse é o mundão, essa é a vida
Tem que saber viver
Não veio escrito na cartilha
Hoje chora, amanhã sorri, foi sempre assim
Quem te disse que era fácil nunca pisou por aqui

Sei que já andei errado demais
Mas vou me redimir e não olhar pra trás
Que a vida cobra e o tempo se esvai
Mas dessa vez eu vou mostrar que sou capaz
Eu quero a paz, dormir em paz
Pois de repente amanhã meu sonho jaz
E como faz? Não volta mais!
É barco à vela sem o remo, o mar e o cais

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