Amor de Matuto
Walupima
Mulher tu me crocodilastes
Vou te jogar no mato
Pro macaco te apanhastes
Mulher, que falsa e traiçoeira
Víbora verdadeira
Quando diz que só me qué
Mulher, não seja tão ingênua
Se o amor não vale a pena
Diz que não me ama
E não me qué
Oh! mulher...
Mulher, porque tu me beijastes
Me agarrou na moita
E pensou que eu sou covarde
Mulher, não vê que sou matuto
Me agarra que eu fico mudo
Não reclamo um sequer
Oh! mulher...
Não seja tão fingida
O amor às escondidas
Só é bom quando os dois qué
Oh! mulher...
Quando os dois qué!
Riste floresta, o que nos resta
Esse cantor vem falar de um mundo já cantado
Morada do sol e da lua
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