O Ébrio
Xande McLeite
Fim de tarde
Já vou me mandar
No peito a vontade
De um gole pra começar
Quando chega a noite
É hora de caçar
Vou pras boites
Beber comer e dançar
Hoje tudo é festa
Ninfas andrôgenas a me acompanhar
Psicodelismo, insegurança, satisfação
Mas só uma over etílica poderia me realizar
Eu sou um ébrio
O filho pródigo
Um vira latas sem dono e sem lar
Eu sou um ébrio
Não tenho modos
E só vou parar quando o dia raiar
Na manhã madrugada
Com o corpo já cançado
Como o conde drácula
Vou dormir sossegado
Eu sou um ébrio
O filho pródigo
Um vira latas sem dono e sem lar
Eu sou um ébrio
Não tenho modos
E só vou parar quando o dia raiar
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