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Depois que passa os 50 o homem fica treteiro
Muitas coisas ele inventa pra livrar do desespero
O trem que era uma pimenta já não tá mais tão ligeiro
Perde a fé na ferramenta e apela pro raizeiro
Mas nem sempre um curador, oi larai
É muito bão conseieiro

Para miorar, zi fio, vai dizendo o curandeiro
Verga teso é muito bão e não lhe custa dinheiro
Arranja um amor lá fora bem longe do seu terreiro
Quanto mais longe mió pra evitar os fuxiqueiro
Formiga viva não corta, oi larai
Abeirando o formigueiro

Dá até pra viver bem se o caboclo for trecheiro
Uma visitinha em casa, outra no amor passageiro
É somente um enfastio, me disse um véio mineiro
Feijão com arroz todo dia desanima o companheiro
Enjoou do marmitão, oi larai
Tem que mudar os tempero

Tristeza do cinquentão é notar que os janeiro
A cada ano que passa fica bem mais fraiçoeiro
Aparece as macacoas, ele já fica cabreiro
Espingarda que era boa, hoje lenca o tempo inteiro
Vez em quando sai um tiro, oi larai
Mas não é dos mais certeiro

Pelo excesso de uso não adianta mais armeiro
A espingarda é condenada, vai pro lixo ou pro ferreiro
Antes atirava à toa, bastava sentir o cheiro
Hoje o cano não faz mira, não quer ficar mais linheiro
Quando ameaça subir, oi larai
A pressão sobe primeiro

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