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A Vida do Cabra da Peste

Zoroastro

Quando vim do meu nordeste
Pensei que fosse enricar
Mas a vida no sudeste
É tão dura que entristece
No metrô fui trabalhar

Passei frio e passei fome
Foi difícil acostumar
Tive que provar ser homem
E mostrar que tenho nome
Pro pior não piorar

Passou um, dois e três anos
Sem folgar, sem diversão
Todo dia madrugando
Junto com meus conterrâneos
Para erguer a construção

A saudade aperta o peito
Que vontade de voltar
Por enquanto não tem jeito
E eu sou um bom sujeito
Por aqui eu vou ficar

Eu sou filho do nordeste
Sou muito trabalhador
Eu sou o cabra da peste
Nunca fui o cafajeste
Ganho tudo com suor

Eu espero para o ano
Estar lá no são João
Estou economizando
Meu dinheiro vou guardando
Pra voltar pro meu sertão

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