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Desafio Na Beira do Mar

Zoroastro

É um desafio e vou lhe contar
A tua esperteza não vai te salvar
Te fecho a boca e lhe bato sem dó
As minhas palavras vai te dar um nó
Não fujas de mim, você vai apanhar
Escute o maestro na beira do mar
Eu sou Zoroastro, vou lhe castigar
Não temo a ninguém e nem o perigo
Nem mesmo o Diabo peleja comigo
No desafio da beira do mar

Prossigo versando, eu sei trovejar
Só canta comigo quem sabe rimar
Ninguém me venceu e não vai ser você
Um velho sem trato, com voz de bebê
Eu tenho na mente a boa resposta
A língua afiada, a palavra composta
Eu sou Zoroastro, vou lhe castigar
Não temo a ninguém e nem o perigo
Nem mesmo o Diabo peleja comigo
No desafio da beira do mar

No fanc e no rép eu também sei cantar
Respondo a tudo, é só provocar
No samba, na marcha, galope e forró
Na valsa, martelo e até carimbó
Sou fera que ataca com bote ligeiro
Igual sucuri, eu enrolo primeiro
Eu sou Zoroastro, vou lhe castigar
Não temo a ninguém e nem o perigo
Nem mesmo o Diabo peleja comigo
No desafio da beira do mar

Contudo amigo, não fiques zangado
Aprenda comigo as leis do trovado
Pra você ficar bom preste bem atenção
Empino o peito com má intenção
Não curvo espinhela nem olho pro chão
Enfrento o rival com a voz de trovão
Eu sou Zoroastro, vou lhe castigar
Não temo a ninguém e nem o perigo
Nem mesmo o Diabo peleja comigo
No desafio da beira do mar

Eu rimo pra frente, pra trás e pro lado
Em baixo, no verbo, com verso trocado
Sou mesmo letrado, presente e passado
Futuro e repente deixando o recado
Eu zombo de tudo, eu sou debochado
Quem me desafia acaba enrolado
Eu sou Zoroastro, vou lhe castigar
Não temo a ninguém e nem o perigo
Nem mesmo o Diabo peleja comigo
No desafio da beira do mar

Agora tu sabes quem sou de verdade
Não é vaidade na beira do mar
Mas é tradição dos meus conterrâneos
Vem do mediterrâneo o dom de rimar
Gregório de Matos, o grande poeta
Se fez um profeta a nos ensinar
Eu sou Zoroastro, vou lhe castigar
Não temo a ninguém e nem o perigo
Nem mesmo o Diabo peleja comigo
No desafio da beira do mar

Sou fogo, sou brasa, também estopim
Até Trupi Zupi perdeu para mim
Abaixo de Deus não tem quem me vença
A língua é chicote numa desavença
A mente rebusca a palavra certa
Respondo a tudo, ninguém me aperta
Eu sou Zoroastro, vou lhe castigar
Não temo a ninguém e nem o perigo
Nem mesmo o Diabo peleja comigo
No desafio da beira do mar

Você ficou quieto e nem retrucou
Parece um velho que já caducou
Espero que tenhas uma reação
Mas hoje o meu canto serviu de lição
Na ponta d'areia à beira do mar
O som dessas ondas me faz animar
Eu sou Zoroastro, vou lhe castigar
Não temo a ninguém e nem o perigo
Nem mesmo o Diabo peleja comigo
No desafio da beira do mar

Na sua cabeça deixei confusão
Eu sou furacão, mas não vou te afundar
Em outra peleja esteja comigo
O meu improviso vai continuar
As sábias palavras eu deixo na brisa
Aprenda, analisa, na beira do mar
Aumento dois versos que é para rimar
E agora inverto para terminar
No desafio da beira do mar
Nem mesmo o Diabo peleja comigo
Não temo ninguém, a nenhum perigo
Eu sou Zoroastro, vou lhe castigar

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Composição: Paulo Freitas Bittencourt Vieira Zoroastro. Essa informação está errada? Nos avise.
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