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Eu nasci num pago xucro,
Por isso que eu sou matreiro,
Me criei de lombo liso
Sempre arisco e caborteiro.
Montado na liberdade
Percorro o Rio Grande inteiro...
Tenho pasntando no peito
Um coração missioneiro!

Quando abraço minha cordeona,
Que pra mim vale um tesouro,
Minhas rimas saem retoçando
Da minha garganta de ouro,
Faço meus versos mais grosso
Que nem cogote de touro...
Sou teimoso e persistente
Num começo de namoro!

Minha alma escramuça solta
Nos campos que tem flechilha.
Eu gosto da madrugada
Do cheiro da maçanilha.
Eu não dobro o espinhaço,
Nem puxado com rendilha...
Sou quenem jagüatirica
Se enroscando nas "forquilha"!

Mais ou menos desse jeito
vou campereando meu chão,
Me agrada o calor de fogo
No costilhar do tição.
Sempre costei de fandando
Com gaita, trova e violão...
E a gauchada cinchando
Na trança da tradição.

Sou que nem bagual sestroso
Que não conhece maneia,
Se apartarem muito a cincha
Mete as pata e se boleia.
Só minha china com carinho,
Esta sim me resqueteia...
Mas meus versos sçao bem "manso"
Que em qualquer lugar troteia!

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Composição: Alberto Ortaça / Gabriel Ortaça / Quide Grande. Essa informação está errada? Nos avise.

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