Estranhos Desejos
Alfa 11
Eu sempre estive lá, era eu mesmo, o mesmo jovem no velho altar.
Aquele que olhou a chuva e entrou em sua casa pra jantar.
Sempre estive lá, raramente me esquecia de voltar.
Eu tinha na alma a minha mente, e duas asas pra voar.
Tarde da noite quando muitos compartilham a solidão;
Estranhos desejos perguntam;
Estamos presos, enterrados no mesmo chão?
Eu nunca vi nada igual, era eu mesmo, o mesmo velho e alegre bebê.
Raridade em meio aos perdidos, achados que ninguém vê.
Mas lembra quando acordamos e vimos? Os prédios não estavam mais lá.
Era o mesmo lugar que eu deixei, agora eu quero voltar.
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