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exibições de letras 25

Dizia o pato para a pata adormecida
Um dia hei-de levar-te até à mata
E debicar-te essa asa ferida
Dizia apaixonado o pato psicopata

E a pata fugia com medo para longe
Mas continuava a olhá-lo à socapa
Ele insistia com paciência de monge
Ela seguia-lhe o rasto por um mapa

E o pato amola a faca que a há-de matar

Mas pato que afia a faca
Perto da sua pata
Não a quer matar

Não a consegue espetar
Grasnava o pato ao longe
De bico aberto em cascata

Vida de homicida
Do pato psicopata

Ele que nunca sentira remorsos
Nem no mais macabro dos cenários
Esteve preso muitos anos na gaiola
Por matar meia dúzia de canários

Já nem grasnava isto com aquilo
Nem flutuava nos lagos da razão
E no tronco onde enforcara um esquilo
Debicou lentamente um coração

Pato desorientado, pára de hesitar

Pato que ainda hesitas
Junto a penas bonitas
Tira-lhe o grasnar

Não a consegue espetar
Grasnava de faca em punho
E asa imóvel frente à pata

Sem tino de assassino
O pato psicopata

E a pata rouba-lhe a faca
E grasna que o amor mata

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