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Os Ossos no Portão da Cova do Cão

Bicho do Mato (Portugal)

Fui à porta de um problema ver se estava mal
Subverter o meu sistema, tornar-me ilegal
E construir no meio do campo uma casa para mim
Plantar e colher os frutos, ver onde é o fim

Deixar o dinheiro, não ligar ao material
E tentar viver sem aquilo que hoje é normal

Mas o problema não abria a porta e eu ali
A ver se podia entrar ou voltar de onde vim
Queria derrubar governos, ser Miss Universo
Queria ver tudo a comer do bom e do inverso

Sem ladrões nem oprimidos, tudo a desbundar
E gente que arregaça as mangas se é para trabalhar

Vi-te a carregar os mortos para a cova do cão
Vi-te a espalhar ossos pelos cantos do portão

A selva fez-te mal à cabeça
Tenta controlar
O ímpeto imperialista de tudo mudar

A selva da tua consciência tenta responder
A vida não é uma ciência, é sobreviver

O tempo passa no acaso
Tens que trabalhar
Comer, dormir, beber, fornicar
E ter de respirar

Mais cedo que tarde, logo vieram dois ladrões
Tentar gamar às escondidas os ossos dos portões

E eu sentado não fiz nada
Foi-se a teoria
E esta porcaria toda era uma utopia

Já me lixei

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