Memória
Carlos Drummond de Andrade
A Poesia do Finito: Reflexões em 'Memória' de Carlos Drummond de Andrade
A música 'Memória', baseada na poesia de Carlos Drummond de Andrade, um dos maiores poetas brasileiros do século XX, traz uma reflexão profunda sobre a natureza efêmera da vida e a persistência da memória. O poema, transformado em canção, aborda a complexidade dos sentimentos humanos diante da perda e do amor pelo que já se foi.
No primeiro verso, 'Amar o perdido deixa confundido este coração', Drummond expressa a dor e a confusão que acompanham o amor por algo ou alguém que já não está presente. A perda é um tema universal, e o poeta toca na dificuldade de lidar com o vazio deixado pelo que se perdeu. A segunda estrofe, 'Nada pode o olvido contra o sem sentido apelo do Não', sugere que o esquecimento é inútil contra a negação da perda, contra o apelo do que não pode ser aceito ou compreendido.
A terceira estrofe, 'As coisas tangíveis tornam-se insensíveis à palma da mão', fala sobre a transitoriedade do mundo material, que, apesar de palpável, torna-se indiferente e efêmero. Em contraste, 'Mas as coisas findas, muito mais que lindas, essas ficarão', a última estrofe, ressalta que o que realmente permanece são as memórias, os sentimentos e as experiências que, uma vez concluídas, tornam-se eternas em sua beleza e significado. A música, assim, é um convite à reflexão sobre o valor daquilo que é passageiro e a beleza que reside naquilo que permanece na memória.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.
Comentários
Envie dúvidas, explicações e curiosidades sobre a letra
Faça parte dessa comunidade
Tire dúvidas sobre idiomas, interaja com outros fãs de Carlos Drummond de Andrade e vá além da letra da música.
Conheça o Letras AcademyConfira nosso guia de uso para deixar comentários.
Enviar para a central de dúvidas?
Dúvidas enviadas podem receber respostas de professores e alunos da plataforma.
Fixe este conteúdo com a aula: