Farolito de Papel

Cien halagos escuche
Cien promesas me creí
Y en mi sana y buena fe
Solo y pobre al fin me vi
Esta tarde me encontré
La tristeza del adiós
En los labios donde ayer
La ternura hablo de amor
Farolito de papel
Que alumbraste mi vivir
Con la luz amiga y fiel
Del querer que perdí
Otro lado alumbras hoy
Solo firme la virtud
Te apagaste para mi
Y yo a oscuras aquí estoy
Solo y pobre, como fui

Solo quede
Yo no tenía más que a ti
Pobre, porque
Eras mi mundo y lo perdí
Ya no he de ver
Tu débil llama de ilusión
Y he de tener
Eterna noche
En el corazón

Cien halagos escuche
Cien promesas me creí
Y en mi sana y buena fe
Solo y pobre al fin me vi
Esta tarde me encontré
La tristeza del adiós
En los labios donde ayer
La ternura hablo de amor
Farolito de papel
Que alumbraste mi vivir
Con la luz amiga y fiel
Del querer que perdí
Otro lado alumbras hoy
Solo firme la virtud
Te apagaste para mi
Y yo a oscuras aquí estoy
Solo y pobre, como fui

Las promesas, de débil luz
Nada frágil queda en pie
No es de ley ese brillar
Que quemo mi corazón
Y algún otro que al pasar
Su reflejo encandilo
La prosaica realidad
Cuanta pena me costo
Y en la sal de la verdad
Mi infortunio se curo
Me resigno con mi cruz
Si tu entraña ya la se
Mucho humo y poca luz farolito de papel

Lanterna de papel

Cem elogios que ouvi
Cem promessas que eu acreditava em mim
E na minha saudável e boa fé
Sozinho e pobre, finalmente me vi
Esta tarde eu encontrei
A tristeza do adeus
Nos lábios onde ontem
Ternura falo de amor
Lanterna de papel
Que você acendeu minha vida
Com a luz amigável e fiel
De querer que eu perdi
Outro lado que você brilha hoje
Apenas assine a virtude
Você desligou para mim
E no escuro aqui estou eu
Sozinho e pobre, como eu era

Apenas esquerda
Eu não tinha nada além de você
Pobre porque
Você era meu mundo e eu o perdi
Não preciso mais ver
Sua chama fraca de ilusão
E eu tenho que ter
Noite eterna
No coração

Cem elogios que ouvi
Cem promessas que eu acreditava em mim
E na minha saudável e boa fé
Sozinho e pobre, finalmente me vi
Esta tarde eu encontrei
A tristeza do adeus
Nos lábios onde ontem
Ternura falo de amor
Lanterna de papel
Que você acendeu minha vida
Com a luz amigável e fiel
De querer que eu perdi
Outro lado que você brilha hoje
Apenas assine a virtude
Você desligou para mim
E no escuro aqui estou eu
Sozinho e pobre, como eu era

As promessas, de luz fraca
Nada fica frágil
Não é lei brilhar
Eu queimo meu coração
E alguns outros que ao passar
Seu reflexo deslumbrou
A realidade prosaica
Quanta dor me custou
E no sal da verdade
Meu infortúnio foi curado
Eu me resigno com minha cruz
Se seu coração já sabe
Muita fumaça e lanterna de papel com pouca luz

Composição: F. Garcia / T y M Lespes