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Sociedade do Cão

Casa de Caba

Uma alarmada, gargalhada fatal
Passa pelo frio da noite, magro animal
Solto de livre, vestido de parede
Um copo de sede encheu o seu coração
Cegado de um olho, quase já sem visão
Era cachorro de rua, seu nome era cão
Oh canino, peregrino
Fora desmamado muito cedo seu menino
A vida deu de chicote nele
E ele se saia nonde dava, e pro outro da rua atravessava
Não dava direito, rancores no peito
Não dava direito, rancores no peito, não
Observador de ouvir o vento assoprar
Morador de desindereçado lugar
Ele existia em sua compania
Pra não ter lamento dentro do coração
Pra não ser sozinho em sua solidão
Gritos na igreja do bispo pastor alemão
As coleiras traiçoeiras ao longo do chão
Sacerdotes para multidão!

Na entrada dum beco, tinha um gato preto
Feito quase inteiro de mistério
Na neblina era flecha fina
De um arqueiro, guerreiro, atirador
Como anfitrião exu guardião da porta
Como matéria feita daquilo que a mão não toca
Foi-se no seu descontente
Sentiu-se uma carne no meio do dente
De um grande animal
Gato de lua crescente, olhava no leito profundo do peito
Daquele animal
Uma mensagem trazia com voz de profecia
Que o despertar de uma nova civilização
Levaria um fim para a sociedade do cão

Como a dos humanos
Milhares de anos
Como a dos humanos
E outros animais
Como a dos humanos
Milhares de anos
Como a dos humanos
Milhões de anos atrás

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