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No Cantar das Nazarenas

César Oliveira e Rogério Melo

Quando as rosetas se agarram no sovaco de um matungo
Eu tiro a sorte aragana pra bailar neste surungo
E "se vâmo" dando volta num despraiado de mundo

Um potro que esconde a cara é coisa braba "a la pucha"
Posso até não ser ginete mas sou mimoso das bruxas
Fui batizado "a lo largo" na velha doma gaúcha

Por mim que despenque o tempo em pedra, trovão e raio
Rodada quanto mais feia não tem problema, que eu saio
Arrastando as nazarenas com guizos no papagaio

Canta, canta nazarena na cantilena de campo
Que os cavalos que eu encilho têm olhos de pirilampos
E andam de cacho quebrado donde a china prende o grampo

No cantar das nazarenas eu toco a vida por diante
Tironeando meu destino no repecho e no lançante
Embora a sorte me traia e o amor ande distante

Quem vive a lida campeira e faz da doma um ofício
Nunca refuga bolada nem esquece os compromissos
Pra bagual que corcoveia espora, mango e serviço

Quem passa o tempo domando arrocinando tropilhas
De certo um dia se amansa no santo altar da família
E as nazarenas "descansa" num cepo de curunilha

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Composição: Anomar Danubio Vieira / Pedro Guerra. Essa informação está errada? Nos avise.

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