Da Rua
Coração de Herói
Chego da balada
Rostos cinzas dentro do latão (ônibus)
Pego meu cachorro camarada
Rolezinho pra dar um mijão
A vida é simples, é cruel, a vida é 1000 grau
Não há nada de novo embaixo do sol
Sigo com meu dog pelas ruas da cidade
Somos testemunhas vivas da brodagem e da trairagem
Eu, eu sou da rua
Sou da rua
Há tempo de nascer, há tempo de morrer
Há tempo de arrancar o que se plantou
Há tempo pra curar, há tempo pra matar
Há tempo para amar, pra odiar
A vida é simples, é cruel, a vida é 1000 grau
Não há nada de novo embaixo do sol
Não há nada de novo
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