Por Aí
Crooneres Decadentes
Se o tempo de repente cobrar as tardes no sofá e os abraços frios
Ele me pega desprevenido, de calças curtas no meu refúgio
Minha memória é toda feita com coisas de minha cabeça, sem fatos
Não conte a ninguém, a não ser que queira rir do meu fracasso
É melhor olhar no espelho e descobrir por que você anda tão cabisbaixo por aí
Não se esqueça do que deve ao tempo
Do que acontece só uma vez
Do vazio entre o fim e o começo
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