Dunas Brancas
Ednardo
Eu venho das dunas brancas
Onde eu queria ficar
Deitando os olhos cançados
Por onde a vista alcançar
Meu céu é pleno de paz
Sem chaminés ou fumaça
No peito enganos mil
Na terra é pleno abril
No peito enganos mil
Na terra é pleno abil
Eu tenho a mão que aperreia
Eu tenho o sol e areia
Eu sou da América
Sou da América
South América
Eu sou a nata do lixo
Eu sou do luxo da aldeia
Eu sou do Ceará
Aldeia aldeota
Estou batendo na porta
Pra lhe aperrear
Pra lhe aperrear
Pra lhe aperrear
Eu sou a nata do lixo
Eu sou do luxo da aldeia
Eu sou do Ceará
A Praia do Futuro
O Farol velho e o novo
São os olhos do mar
São os olhos do mar
São os olhos do mar
O velho que apagado
O novo que espantado
O vento a vida espalhou
Luzindo na madrugada
Braços, corpos suados
Na praia falando amor
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