Infinito

A Dor do Amor Eterno em 'Infinito' de Enrique Bunbury

A música 'Infinito' de Enrique Bunbury é uma expressão melancólica e introspectiva sobre o amor e a perda. Através de sua letra, o artista reflete sobre a natureza efêmera da vida e dos momentos, destacando a dor que surge quando um amor profundo e aparentemente eterno chega ao fim. A frase 'Me calaste hondo y ahora me dueles' sugere que o amor que ele sentiu foi tão profundo que agora, na ausência, causa uma dor intensa.

A canção também aborda o arrependimento e a reflexão sobre o que poderia ter sido feito de diferente para evitar o fim da relação ('¿Cómo lo permitimos? ¿Qué es lo que hicimos tan mal?'). Há uma sensação de nostalgia e desejo de que as coisas voltem a ser como antes, quando o amor era visto como infinito pelos outros e pelos próprios amantes. A menção ao orgulho ('Fue este orgullo desgraciado') sugere que talvez tenha sido um fator contribuinte para a separação.

Por fim, a música toca em temas de mortalidade e o desejo de ser lembrado após a morte, esperando que o amor perdido ainda sinta sua falta ('Y el día que yo me muera... Sólo quiero que una pena se lloré frente a mi ataúd'). A repetição da ideia de que 'Un momento se va y no vuelve a pasar' reforça a mensagem de que a vida é feita de instantes que, uma vez passados, não podem ser recuperados, deixando apenas a memória e a saudade.