Balada de Otoño
Joan Manuel Serrat
A Melancolia do Outono na Voz de Serrat
A canção "Balada de Otoño" de Joan Manuel Serrat é uma expressão poética da melancolia que acompanha as mudanças de estação, em particular a transição para o outono. A letra descreve uma paisagem onde a chuva cai incessantemente, pintando o céu de cinza e cobrindo o chão com folhas caídas, simbolizando o fim de um ciclo e o início de outro. A natureza serve como um espelho para os sentimentos do eu lírico, que se vê envolto em solidão e saudade.
A tarde que adormece é comparada a um niño, ou seja, uma criança que é embalada pela balada triste do vento, sugerindo uma sensação de conforto em meio à tristeza. A música se torna um elemento vivo, ora um murmúrio, ora um lamento, ora o próprio vento, refletindo a variação dos sentimentos humanos. A balada de outono é uma metáfora para a música que acompanha o fim do dia, e por extensão, o fim de uma fase da vida.
O eu lírico revela sua vulnerabilidade ao confessar que trocaria tudo por um sorriso, evidenciando a profundidade de sua solidão. A referência a conversar com objetos inanimados, como uma lámpara ou uma porcelana, ilustra a intensidade de seu isolamento. A esperança de um reencontro é sugerida, mas permanece incerta, deixando a canção com um sentimento de desejo não realizado. A balada de outono, portanto, é uma canção que fala sobre a passagem do tempo, a solidão e a melancolia que podem acompanhar as mudanças na vida.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.
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