Brasiliana (part. Talo Pereyra)
João de Almeida Neto
Onde havia estrelas nuas e haraganas
Quase iguais a ti
Era um rancho ou um país a nossa cama
Nos confins do Chuy
Era língua brasileira e castelhana
De sabor igual
Numa festa tão bonita e tão profana
Quanto o Carnaval
Eram homens e fuzis violando as rosas
Violentando a luz
Eram menos que as manhãs maravilhosas
Que a paixão produz
Um romance estrangeiro e suburbano
Era igual ao dia
Era claro como as noites em que amamos
E a democracia
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