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Às vezes quando escuto
Bem de longe no chapadão
O repique do berrante
E o grito de peão
Saio no terreiro e vejo
Lá distante um bom poeirão
Eu sinto dentro do peito
Remoer meu coração
Eu vejo um burro da carga
A saudade é tão amarga
Lágrimas descem no chão

Vejo a boiada passando
Lá de dentro do terraço
Com o meu espírito jovem
Mas o corpo é um fracasso
Boiadeiro venha cá
Quero lhe dar um abraço
Pra matar minha saudade
Quero pegar no seu laço
Eu quero sentir o cheiro
Do suor do boiadeiro
Pra aliviar o meu cansaço

É triste sentir saudade
Do tempo de boiadeiro
Da poeira nas estradas
E berros de pantaneiros
Um estouro de boiada
Um arreio e baixeiro
Magoa o coração
Do velho peão estradeiro
Quando vejo atrás da porta
O laço e o par de bota
Eu choro em desespero

Quando olho no espelho
E vejo rugas no rosto
Cabelos embranquecidos
De quem já foi tão disposto
Sinto tristeza na vida
Desilusão e desgosto
Sei que estou chegando ao fim
Mas fui peão de gosto
Adeus para os companheiros
O velho peão estradeiro
Agora perdeu seu posto

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Composição: João Ferreira / Ferreirense. Essa informação está errada? Nos avise.
Enviada por Danilo. Revisões por 2 pessoas . Viu algum erro? Envie uma revisão.

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