Vem Viver a Vida, Amor

A Doce Nostalgia de 'Vem Viver a Vida, Amor'

A música 'Vem Viver a Vida, Amor', interpretada pelo artista português José Cid, é uma viagem nostálgica que celebra o amor e a passagem do tempo. A letra da canção evoca memórias de uma infância inocente e alegre, onde as brincadeiras de criança, como baloiços e piões, são lembradas com carinho. As tranças pretas e a caça às borboletas são metáforas para a pureza e a simplicidade dos primeiros anos de vida, e também para os primeiros sentimentos de afeição que surgem nessa época.

O reencontro das duas personagens na vida adulta, após vinte anos, é marcado por um sentimento de continuidade e reacendimento daquela afeição infantil. O convite para jantar e a apreciação da coleção pessoal do narrador são gestos que simbolizam o desejo de compartilhar a vida e as experiências acumuladas. A música se torna um elo entre o passado e o presente, sugerindo que, apesar do tempo apagar certos sonhos, ele também permite que novos floresçam.

Olhando para o futuro, a canção antecipa um momento em que um dos amantes pode não estar mais presente, mas a memória e o amor persistirão. A imagem da velhinha à lareira fazendo renda é uma representação da serenidade e da aceitação da passagem do tempo. A flor oferecida na infância, que agora 'desponta no coração', é uma poderosa metáfora para o amor duradouro que sobrevive às décadas. 'Vem Viver a Vida, Amor' é um convite para abraçar o presente, valorizar as memórias e viver o amor com intensidade, independentemente do tempo que passa.