Quadros Mortos
Júlio Ferraz
Cores vivas, sonhos e outras coisas que não servem mais
Cartas perdidas no tempo
Não são mais as flores que um dia foram
Não se faz ninguém
Não se muda
Só existe e tenta buscar ser feliz
Hoje eu vi o dia entristecendo
Mas no final ressignifiquei as coisas de outras formas
Quadros mortos envelhecidos em um papel queimado
E juro que ali acabou tudo, tudo
Às quatro da manhã o sorriso perdido no espaço
Que não existe mais
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