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A Caneta e a Enxada

Lourenço e Lourival

"Certa vez uma caneta foi passear lá no sertão
Encontrou-se com uma enxada, fazendo a plantação
A enxada muito humilde, foi lhe fazer saudação
Mas a caneta soberba não quis pegar sua mão
E ainda por desaforo lhe passou uma repreensão"

Disse a caneta pra enxada não vem perto de mim, não
Você está suja de terra, de terra suja do chão
Sabe com quem está falando, veja sua posição
E não se esqueça à distância da nossa separação

Sou a caneta dourada que escreve no tabelião
Eu escrevo pros governos as leis da constituição
Escrevi em papel de linho, pros ricaços e pros barão
Só ando na mão dos mestres, dos homens de posição

A enxada respondeu: de fato vivo no chão
Pra poder dar o que comer e vestir o seu patrão
Eu vim no mundo primeiro quase no tempo de Adão
Se não fosse o meu sustento ninguém tinha instrução

Vai-te caneta orgulhosa, vergonha da geração
A sua alta nobreza não passa de pretensão
Você diz que escreve tudo, tem uma coisa que não
É a palavra bonita que se chama educação!

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Composição: Capitão Balduino / Teddy Vieira. Essa informação está errada? Nos avise.
Enviada por Marcio. Revisões por 3 pessoas . Viu algum erro? Envie uma revisão.

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