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Testamento de Caboclo

Luiz Gonzaga

Posso morrer
Mas desta vida não me queixo
E na toada
Vou dizer tudo que deixo
Deixo o roçado
Bonitinho e bem cuidado
Uma galinha
Com pintinhos no cercado
Deixo o riacho
E o murmúrio da cascata
A noite linda
Do sertão banhado em prata
Deixo cantando um
Passarinho em cada galho
E deixo a honra
De uma vida de trabalho

Moça bonita
Caboclinha, linda flor
Não chores nunca
Minha falta, por favor
Moça bonita
Caboclinha, linda flor
Só jogue flores
Pra enfeitar o nosso amor

Posso morrer
Mas desta vida não lamento
Quem morre pobre
Deixa pouco em testamento
Deixo uma vaca
E uma cabra bem gordinha
Uma palhoça
De sapé, já pintadinha
Deus me perdoe
Mas só quero por direito
Levar comigo
A viola junto ao peito
Se alguém ouvir
Uma voz triste à beira-rio
Sou eu cantando
Pro luar, um desafio

Moça bonita
Caboclinha, linda flor
Não chores nunca
Minha falta, por favor
Moça bonita
Caboclinha, linda flor
Só jogue flores
Pra enfeitar o nosso amor

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Composição: R. Bitencourt / Raúl Sampaio. Essa informação está errada? Nos avise.

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