encomenda
Mc Tição
A Realidade Brutal do Crime na Perspectiva do Funk
A música "encomenda" de Mc Tição é um retrato cru e direto da realidade do crime organizado nas periferias urbanas, mais especificamente no contexto do roubo de veículos. A letra descreve a comunicação entre criminosos, que utilizam códigos e um 'radinho' para coordenar o roubo de carros e motos específicos, referidos na música como 'encomendas'. Esses veículos são descritos com detalhes, como uma 'xt' e uma 'doblo vinho', indicando que os pedidos são específicos e possivelmente vêm de clientes dentro do próprio esquema criminoso.
O refrão 'É encomenda, encomenda não podemos arranhar' sugere uma regra dentro desse submundo: os veículos roubados devem ser entregues em perfeito estado, sem danos. Isso reflete uma preocupação com a qualidade do 'serviço' prestado. A música também menciona locais específicos, como a Chatuba e a Marechal Rondon, que podem ser referências a áreas conhecidas por atividades criminosas.
A última parte da música muda drasticamente de tom, mostrando as consequências desse estilo de vida. A polícia chega, prende os envolvidos e a violência se desenrola. O narrador, possivelmente Mc Tição, fala sobre apanhar e ser tratado com brutalidade, pedindo até para ser morto em vez de ser levado para a delegacia. A música termina com uma mensagem sombria sobre a inevitabilidade da morte e da violência para aqueles envolvidos no crime, sugerindo que a 'encomenda' final é a própria morte, enviada pelo 'capeta'.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.
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