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Me criei em cima da serra, no alto de um coxilhão
Galopando contra o vento igual um potro gavião
Sou neto de índio alçado com sangue lusitano
Tenho um pouco de árabe, outro pouco de serrano
Ninguém pode decifrar a raça deste aragano

Trabalhava noite e dia, já dormia no galpão
Saltava de madrugada pra tomar chimarrão
Encilhava o bico branco pra fazer a campereada
Passava o dia inteiro percorrendo as invernada
Ainda sobrava tempo pra retoçar a mulherada

Bico branco era um cavalo bem tratado no galpão
Quando saía da baia parecia um redomão
Bufava e roncava a venta, assustava qualquer peão
Depois que esquentava o lombo, aí que ficava bom
Nunca apareceu ventana pra escapar do garanhão.

Pra arribar um desgarrado era igual um pensamento
O bicho trocava o rumo, logo berrava nos tento
Na castração de rodeio era o melhor “chinchador”
Nunca escapou um macho da faca do castrador
Nunca precisou de soga e também de maneador
Numa aparte de mangueira era igual um furacão
Girava em duas pata , quase nem tocava o chão
Paleteava o ventana do jeito que se ajeitava
Quando o ventana empacava, no encontro ele levava
Também se fosse preciso na “chincha” ele arrastava.

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