Mamando em Onça
Paulo de Tarso e Renato Teles
Sô violeiro, catireiro, arruaceiro, mas também sou fazendeiro, não se engane meu senhor
nas horas vagas, pra ganhar algum dinheiro, atendo no consultório e lá me chamam de doutor
levo a vida do jeito que eu aprecio, tenho uns quinze ou vinte fio, pago um tufo de pensão
perdi a conta dos amor que eu já tive, mas é que não sobrevive violeiro sem paixão
perdi a conta dos amor que eu já tive, mas é que não sobrevive violeiro sem paixão
Éhhh sô assim, fui criado guacho, mamando em onça no pantanal,
pra ganhar de mim, tem que ter três côco, trinta mil boi e doma bagual
Sô tarafeiro, piloteiro, pirangueiro, lá no rio fico faceiro, pode crê sô pescador,
Na beira d´água eu faço as estripulia, sô o rei das pescaria, nisso também sou doutor,
A melhor isca que conheço é de papel, é com ela que o tendel a gente conserta e agenta
Chego em casa sempre com o peixe frequinho, prá agrada só um pouquinho a patroa ciumenta
Chego em casa sempre com o peixe frequinho, prá agrada só um pouquinho a patroa ciumenta
Éhhh sô assim, fui criado guacho, mamando em onça no pantanal,
pra ganhar de mim, tem que ter três côco, trinta mil boi e doma bagual
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