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Coitado do Pobre

Renato Ferreira

O pobre não tem vez
O pobre não tem lugar
O pobre constrói barraco,
Vem a chuva desmoronar
Trabalha de segunda a sexta
Sábado e domingo
Faz hora extra
E o patrão chora pra pagar

O pobre não tem nome
O pobre tem apelido
Na hora de assinar
O coitado usa o polegar
Luta contra o salário mínimo
Faz greve de fome
Procura o benzedor
Porque a consulta ele não pode pagar

Pobre tem crença e fé
Levanta cedo e anda a pé
Tem hora de chegar
Pra bater cartão
Para trabalhar
Luta de sol a sol
Homem guerreiro, batalhador
Paga tudo que compra
É mais honesto que muito doutor
(É, o pobre é desse jeito. Sai ano e entra ano
Sempre lutando por dias melhores
Com um sorriso estampado no rosto
E uma alegria que dinheiro nenhum compra
Alegria de ser feliz e sempre estar de bem com a vida)

O pobre acorda cedo
Faz o seu café
Despensa a empregada
Porque tem sua mulher
Come broa de fubá
Café com farinha
Se chega uma visita
Corre no terreiro
E pega uma galinha

O pobre é gente humilde
O pobre é trabalhador
É difícil pra danar
Mas tem pobre que vira doutor
Pra defender a classe
Do menos qualificado
Que vive desesperado
Esperando Jesus cristo
Aliviá-lo do pecado

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