História do Sertão
Roberta Miranda
Sertanejo quando pega na viola
E relembra sua história
Logo chora o coração
Os seus olhos ficam feito um mar de água
E no peito dói a mágoa
Por não ver florir o chão
Onde a lua se desmancha ao ser tocada
E se sente a lua amada
Se embriaga de paixão
Sertanejo tua alma cor de prata
Não engana e sim retrata
A dura história do sertão
Ah! Se eu pudesse o teu chão tocar
E com meu pranto este chão regar
Quem sabe brotaria
O teu pão de cada dia
Teu sonho
Meu sonho
O cerrado brotaria
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